Pau…tando | 05/10/16
Leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços
SURPRESA
Uma das maiores surpresas na eleição para a Câmara Municipal foi a votação obtida pela professora Greice Kelly (PSOL). Não apenas pela 19ª colocação no geral, que lhe garantiu 878 votos, votação superior, inclusive, do que a obtida por dois dos eleitos (Mauro Ivan, com 631, e Fábio Camargo, com 627), mas especialmente por ser de um partido com pouca visibilidade na mídia em relação aos demais. Há anos atuando como militante de esquerda ao lado do marido e também professor Diney Lenon de Paulo, a votação de Greice mostra que existe, sim, espaço para a esquerda no cenário político local.
TRANSIÇÃO 1
O prefeito eleito Sérgio da Coopoços (PSDB) pretende anunciar até quinta-feira, 6, nomes que irão integrar a sua equipe de transição. Já a equipe de governo deverá ser anunciada por ele até dia 15 de dezembro.
TRANSIÇÃO 2
O prefeito Eloísio do Carmo Lourenço (PT) já sinalizou a Sergio, através de contato telefônica após a eleição, que irá facilitar ao máximo o trabalho da futura equipe de transição. Segundo Eloísio, Sérgio vai receber a Prefeitura “sem restos a pagar”.
NOVA POLÍTICA
Já começam a circular algumas especulações sobre um futuro secretariado de Sérgio, mas a se considerar o mantra da “nova política” defendida durante a campanha, onde os perfis técnicos terão prioridade sobre os políticos, arrumar as boquinhas de sempre não será mais tão simples quanto antes.
UM ATRÁS, DOIS A FRENTE
Parece que chegou o momento do ex-prefeito Paulinho Courominas (PSB) usar o ensinamento de Lênin na Revolução Russa e dar um passo atrás para depois dar dois a frente no futuro. Diante da terceira derrota consecutiva nas urnas (2012, para prefeito, 2014, para deputado e 2016, novamente para prefeito), Paulinho talvez deva seguir o caminho do ex-colega Paulo Tadeu (PT), que também diante de situação semelhante (três derrotas seguidas), candidatou-se à vereador e foi eleito.
RISCO
A se considerar a grande quantidade de políticos sem mandato a partir do ano que vem, a cidade corre o risco mais uma vez de não eleger representantes na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, em 2018.