O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só chega a Poços
Espetáculo terá exibições gratuitas na Urca
A peça teatral O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só chega, nesta segunda-feira, 5, a Poços de Caldas. O espetáculo é protagonizado por um dos mais premiados grupos teatrais da cena gaúcha, a Cia Rústica, e foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2015/2016, com apresentações gratuitas que, nesta temporada, seguem em circulação pelo interior de São Paulo e Minas Gerais.
Produção premiada, a montagem conta com o trabalho de imersão do ator Heinz Limaverde e, além das apresentações, oferece uma agenda de oficinas e encontros com grupos da cena poços-caldense.
Os espetáculos acontecem no Teatro Benigno Gaiga (Urca) na terça-feira, 6, e quarta-feira, 7. Todas as atividades são gratuitas.
A agenda de espetáculos de terça ocorre em duas sessões, sendo a primeira às 15h, voltada somente para escolas, e a segunda às 20h, aberta ao público em geral. Na quarta, o espetáculo ocorre às 20h.
A agenda propõe ainda encontro com grupos de teatro na segunda, às 19h, no Teatro Municipal Benigno Gaiga e Oficina aberta à população na quarta, às 14h, no Salão Sul, também na Urca.
Os ingressos e inscrições para oficinas estarão disponíveis a partir de uma hora antes do início da programação. Após os espetáculos, haverá debate com a equipe e convidados.
A turnê de O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só terá tradução simultânea em libras. Após o espetáculo, haverá um debate com o público. O projeto foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2015/2016.
ESPETÁCULO
O mágico, a mulher-barbada, o palhaço, a vedete, o bufão e o vagabundo – Todos os personagens do imaginário circense ganham vida na pele de Heinz Limaverde em O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só.
As referências para a montagem foram garimpadas nas tradições das velhas lonas de interior, combinadas a importantes questões da arte contemporânea como a cena em primeira pessoa, a memória como matéria de criação, a experiência de proximidade com o espectador.
A peça lança um olhar para os pequenos circos brasileiros como importante fonte de teatralidade e resistência cultural, muito além dos meios de comunicação de massa. Espaços de encontro onde o real e o sonho dançam no picadeiro, o medo e o fantástico se alteram em movimento de ruptura efêmera do cotidiano.
A montagem também traz referências a personagens reais, como o próprio ator, o palhaço Carequinha, a atriz de teatro de revista gaúcha Eloína Ferraz e a mulher barbada mexicana Júlia Pastrana, que viveu no México no século XIX.
Teatralidade, memória, humor e a poesia são as principais marcas do espetáculo. Em cena, o ator canta ao vivo – com trilha sonora e preparação vocal assinadas dor Simone Rasslan – e as coreografias são assinadas por Cibele Sastre. A indumentária da montagem é assinada pelo premiado figurinista Daniel Lion.