O que são implantes hormonais bioabsorvíveis?
Um estudo conduzido pela Libbs Farmacêutica e o UOL AD_LAB revelou que a maior parte (90%) das brasileiras das classes A, B e C, com idades entre 45 e 60 anos, já ouviu falar sobre TH (Terapia Hormonal) da menopausa.
O tratamento é utilizado para contornar sintomas como calor e sudorese, insônia, oscilações de humor e a síndrome geniturinária, que podem acometer mulheres durante o declínio natural dos hormônios reprodutivos, que pode ser vivenciado a partir dos quarenta anos de idade.
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A análise descobriu que, apesar de conhecer a TH, 85% das 500 mulheres entrevistadas nunca haviam se submetido ao tratamento. Além disso, as participantes com idades entre 50 e 60 anos afirmaram que não veem necessidade (63%) e que têm medo das reações adversas do tratamento.
Segundo o levantamento, 42% das entrevistadas que se submeteram à terapia de reposição hormonal e interromperam disseram que conseguiram melhorar os sintomas da menopausa, enquanto 34% reportam complicações de saúde.
Neste panorama, o Dr. Pablo Melo, médico à frente do Instituto Melo – empresa que atua com hormônios, emagrecimento e hipertrofia -, conta que o tratamento com Implantes Hormonais Bioabsorvíveis já é conhecido, mas era pouco aplicado na rotina médica. Com o avanço das pesquisas e novos resultados, ele vem se tornando uma opção para a reposição hormonal para diversos fins, inclusive para mulheres com menopausa.
“Além da menopausa – ou climatério -, diversos tratamentos podem ser feitos com o uso de implantes hormonais, como perimenopausa, endometriose, TPM (Tensão Pré-Menstrual), fogachos, redução de celulite, ganho de massa magra e adenomiose”, diz.
Em linhas gerais, segundo Melo, os implantes hormonais bioabsorvíveis são sistemas de administração de medicamentos e mantêm níveis terapêuticos farmacologicamente eficazes dos mesmos.
Segundo o empresário, outra característica importante do funcionamento dos implantes hormonais bioabsorvíveis é que, ao mesmo tempo em que eles têm suas propriedades de liberação do hormônio por período prolongado, permitem a liberação de “dose sob demanda” ou dose controlada. Isso diminui a inconveniência de aplicações ou ingestão frequente de outras formas de reposição hormonal, que seriam diárias.
“Os implantes hormonais bioabsorvíveis são fabricados em formas de pellets, com tamanhos milimétricos que são implantados de forma subcutânea na região glútea. É realizado ambulatorialmente, na clínica, com anestesia local. É um processo indolor e rápido”, detalha Melo.
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Reposição Hormonal Tradicional X Implantes Hormonais Bioabsorvíveis
O médico conta que há determinadas diferenças entre a reposição hormonal tradicional e a implantes hormonais bioabsorvíveis – método que está voltando a ser referência, e que já é bastante estudado, com vários artigos publicados.
“Os métodos tradicionais de reposição hormonal trazem algumas desvantagens, como necessidade da administração da dosagem diária, seja pela ingestão de cápsulas ou aplicação de géis transdérmicos. Além disso, é grande a possibilidade de esquecer a dosagem diária e afetar o tratamento, exagerar na dosagem diária e aumentar os efeitos colaterais e sofrer com problemas hepáticos”, descreve.
Por outro lado, prossegue Melo, com os implantes hormonais bioabsorvíveis, a duração do tratamento é de seis a oito meses.
“Com os bioabsorvíveis não tem como esquecer a dosagem diária, já que o hormônio é liberado constantemente, mimetizando concentrações fisiológicas. Com ele, há a diminuição do risco de problemas hepáticos, pois o hormônio é liberado diretamente na corrente sanguínea”, afirma.
O médico à frente do Instituto Melo afirma que com os bioabsorvíveis pode ser implantado mais de um implante com diferentes tipos de hormônios ou substâncias que agreguem ao tratamento.
“Com a técnica, é possível fazer o controle dos efeitos colaterais, e os implantes são biodegradáveis, ou seja, o próprio corpo absorve”, completa. Para mais informações, basta acessar: https://www.drpablomelo.com.br/