Curitiba sedia Festival Internacional de Videomapping e tem inscrições abertas


O FIV – 1° Festival Internacional de Videomapping (técnica de projeção e interação de vídeos em superfícies) acontece em Curitiba, entre os dias 25 e 27 de agosto, com projeções em uma das mais icônicas construções do centro histórico da capital paranaense, o Paço da Liberdade.

As inscrições já estão abertas e as obras podem ser submetidas até às 23h59 do dia 29 de julho, de maneira gratuita. O festival é internacional e, portanto, está aberto para participação de artistas do mundo inteiro.

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De acordo com a organização do FIV, o festival já conta com inscrições de três continentes. Com apoio da Lacta, realização da Labirinto e incentivo do Profice, o edital premiará os melhores trabalhos com valores de 5 mil reais para o primeiro lugar, 2 mil reais para o segundo lugar e 1 mil reais para o terceiro lugar. Além dos valores em dinheiro, softwares de criação do nicho de videomapping também farão parte da premiação.

Com o objetivo de promover a cultura global e ampliar o acesso às novas formas de arte aos locais, o Festival Internacional de Videomapping traz vida e energia para a cena do audiovisual. Gabriela Vernet, produtora do FIV, explica que o festival é uma excelente oportunidade para os artistas que começam a explorar a técnica.

“O Festival quer ser uma tela em branco para artistas que não dispõem dos equipamentos necessários para o mapeamento, mas que saibam lidar com os softwares de produção. Isso garante uma pequena parcela de democratização da estrutura necessária para aperfeiçoar o mercado e conectar pessoas”, ela conta. Também serão realizadas oficinas e conversas com realizadores durante os dias de evento e as projeções serão transmitidas ao vivo na internet, através das redes sociais.

O local escolhido para as projeções – o Paço da Liberdade – é Patrimônio Histórico Nacional e foi inaugurado em 1916. A ideia de realizar o evento no edifício, que fica na região central de Curitiba – perto de praças, estações e pontos de ônibus, onde há bastante movimento ao longo do dia – é tornar toda a experiência das projeções acessível ao público, convidando-o a revisitar o espaço através das intervenções propostas por cada artista.