Energia solar: agronegócio tem perspectiva de expansão do setor
Uma das fontes de energia mais utilizadas atualmente em todo mundo é a proveniente da energia solar.
Por ser extremamente acessível, ela depende apenas da instalação de placas fotovoltaicas, feitas de silício, material que permite a transformação da luz solar na energia consumida.
O Brasil, por ser um país tropical e ensolarado, mostra uma adesão que cresce a cada ano na prospecção da energia solar.
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De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), o país atingiu os 14 gigawatts de capacidade instalada, potência igual à da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu e a estimativa que em 2024 o Brasil tenha, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia ligados às redes de distribuição.
Outra estimativa da Absolar demonstra que até 2050 a geração de energia distribuída pode angariar R$ 140 bilhões em novos investimentos ao país, concretizando a redução de R$ 150 bilhões em custos com termelétricas.
Devido aos contínuos aumentos na conta de energia e aos ganhos de rentabilidade dos sistemas fotovoltaicos, as expectativas em relação à produção de energia solar rural para as próximas décadas também são bem altas.
Por isso, especialistas acreditam que a energia solar no agronegócio é uma maneira de eliminar gastos de forma sustentável. Desde o ano de 2012, os investimentos no setor alcançaram mais de R$ 3 bilhões, o mesmo responsável por mais de 13% de toda potência solar distribuída instalada no Brasil.
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Com essa projeção, o crescimento da utilização da energia limpa e renovável proveniente do sol tende a crescer muito mais no Brasil.
De acordo com levantamentos de várias empresas do setor, em 2020, o país registrava 29.333 sistemas de energia solar rural instalados, sendo que, até o fim de 2021, o número saltou para 61.294, que produzem mais de 1,2 gigawatt (GW) de potência.
Vale destacar que o setor é o terceiro com maior número de conexões e potências instaladas, tendo na dianteira as instalações de energia solar fotovoltaica residencial e comercial.
Na visão de empresas fornecedoras de energia solar, como a SOL Copérnico, o aumento expressivo e contundente demonstra que a utilização da matriz solar como base energética de instalações rurais é uma vertente que veio para ficar.
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No ambiente rural, a energia solar atua na parte de iluminação, irrigação, ordenha, proteção dos espaços, refrigeração e ventilação para animais e plantas. Essa fonte energética permite maior eficiência na estrutura como um todo, já que não gera ruídos e nem poluição.
Vale destacar ainda que o PIB do agronegócio no Brasil cresceu em 8,36% em 2021 e a participação no PIB brasileiro chega a 27,4%, fatores que podem ser muito mais bem rentabilizados com uma profusão de instalações energéticas tendo como matriz principal a luz solar, limpa, renovável e inesgotável.
Ações como o Pró-Sol, projeto lançado pelo governo federal em 2020, preveem o incentivo do uso de matrizes energéticas renováveis.
Essa política pública consiste na isenção do pagamento obrigatório da taxa à concessionária local aos empresários rurais. Estima-se que nos próximos cinco anos haja um investimento de entes públicos e privados na ordem de R$ 10 bilhões em projetos de energia solar.
Todo investimento feito em energia solar destinado ao agronegócio tem curto prazo de recuperação, que em média acontece em três anos e meio.
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A adoção do sistema de matriz energética proveniente da energia solar rende 95% de economia na luz, fato que permite ao produtor investir em outros segmentos e aumentar a sua lucratividade e eficiência do seu negócio.
Além disso, o sistema apresenta baixos custos nas manutenções preventivas e corretivas, mesmo que haja uma produção de cerca de 12 horas por dia.
Este processo oferece uma autonomia energética concreta e assim os produtores não precisam mais depender de outras fontes, como a rede de energia elétrica padronizada no modelo atual.
Somada à economia, o uso da tecnologia permite que os negócios se tornem mais sustentáveis e amigáveis com a agenda ESG, gerando desenvolvimento e perspectivas para o futuro em relação à preservação de recursos.