Remédio para dor: três pilares para mapear as dores do varejo farmacêutico


Ao analisar o panorama do setor farmacêutico e as dores, não há mais tempo disponível para vislumbres e debates sobre a forma de solucionar determinado problema.

A necessidade de inovação urge e faz parte de uma demanda de mercado, igual a qualquer outra que garanta a sobrevivência. A mudança adentrou no varejo farmacêutico não somente como um diferencial desejado, mas também como rotina.

Pensando em curto, médio e longo prazo, prospectar o que o varejo farmacêutico vai demandar nos próximos anos é uma matemática mais simples do que parece. Aliado a um cenário que respira a necessidade de inovação, existe a vantagem competitiva inerente aos produtos desenvolvidos com foco na saúde: como o setor precisa gerar confiabilidade, o tempo entre o “novo” (que gera curiosidade e é assunto nas rodas de conversas informais) e uma solução que o explora enquanto diferencial de mercado é maior.

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Quando se trata das “dores”, no ambiente varejista focado na área de saúde, um estudo da Delloite mostra que se destacam as soluções que envolvem adversidades inerentes à jornada do usuário, tendendo para a tecnologia do cuidado em casa, a nuvem virtual de cuidados e as farmácias digitais com entrega via drone, em um modelo que deixa de orbitar em torno dos hospitais e dos sistemas de saúde e passa a girar em torno do cliente e da jornada do mesmo. A partir dessa nova configuração, as perspectivas se expandem e é necessário estudar a transformação no setor.

Para mensurar as dores do varejo farmacêutico, é preciso dar ênfase ao desenho de uma experiência do usuário que esteja de acordo com a nova realidade e, por consequência, com as necessidades. Vai sair na frente quem conseguir entender esse novo perfil consumidor e captar clientes de forma mais interativa, personalizar atendimentos e soluções a perfis específicos, diminuir espera ou mapear um novo modelo de experiência para além do óbvio.

Por isso, a busca por profissionais que tenham essa visão está tão em alta. É necessário que tenham formação em diversos perfis, a exemplo de executivos com experiência no setor de saúde tradicional e com mentoria de startups.