Cresce a procura por rejuvenescimento íntimo em clínicas brasileiras

Como quase todo tema que aborda o órgão genital feminino, o assunto ainda é tido como tabu para muitas pessoas, mas a busca por saúde e bem-estar tem feito cada vez mais mulheres terem coragem de falar sobre a temática e buscar auxílio profissional.

De acordo com uma pesquisa divulgada em 2020, “Os estigmas da vagina”, realizada pela Intimus em parceria com a Nielsen Brasil e a Troiano Branding, 52% das mulheres brasileiras disseram olhar para vagina todos os dias e, dentre essas mulheres, 68% não estão satisfeitas com a genitália.

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Com o passar dos anos, a perda de gordura na região externa da vagina acaba deixando a área com aspecto mais flácido e, consequentemente, envelhecido.

Além disso, durante o processo de envelhecimento ou até mesmo no período pós-parto, a mulher enfrenta uma série de mudanças hormonais que podem alterar fortemente a atividade interna dessa área, como, por exemplo, o ressecamento e a frouxidão do canal vaginal.

Segundo a última pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS, em inglês), o Brasil é o país campeão mundial em cirurgias íntimas, tendo realizado mais de 20 mil intervenções desse tipo.

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Mas bem menos invasiva do que uma cirurgia, a maioria dos tratamentos íntimos é realizada com laser, tanto na parte interna quanto na parte externa da vagina e os protocolos podem ser aplicados por ginecologistas e dermatologistas, afirma a médica Ana Carulina Moreno, formada pela Universidade de São Paulo.

Entre os procedimentos estéticos pouco ou nada invasivos que costumam ser indicados para rejuvenescimento íntimo, estão o Exilis, Lasers, FotoAge e Peeling químico clareador, que, no geral, têm como objetivo tratar Incontinência Urinária por esforço leve, frouxidão do canal vaginal, atrofia vulvo vaginal, melhora da lubrificação e da circulação local, estímulo de colágeno local e melhora do bem-estar íntimo das mulheres.