Polícia faz reconstituição do assassinato de estudante
Acusado de assassinato segue preso e não participará do procedimento
Está previsto para às 9h desta segunda-feira, 30, a reconstituição do assassinato do músico e estudante Yuri Gonçalves Vilas Boas, 24, morto na madrugada do dia 22 de maio.
A Polícia Civil busca mais detalhes do crime para a conclusão do inquérito policial. Ele foi morto em um apartamento na rua Argentina, no Jardim Quisisana, em Poços de Caldas, depois de ter saído de um bar junto ao principal suspeito, o escrivão da Polícia Civil Thiago Galvão Bernardes, e a um amigo, Sérgio Toledo, que é a principal testemunha do crime e proprietário do apartamento.
Thiago segue preso na Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte, e não participará da reconstituição, que é prevista no Código de Processo Civil.
Na reconstituição, estão previstas as presenças de policiais civis, peritos criminais, a testemunha e os policiais militares que chegaram no apartamento para o atendimento da ocorrência.
[om_gmap zoom=”15″ lat=”-21.800331″ lng=”-46.5636173″ ]Algumas dúvidas deverão ser apuradas durante a reconstituição, especialmente quanto a uma possível alteração na cena do crime. Na perícia feita inicialmente no dia do homicídio, o acusado teria movimentado o corpo de Yuri e depois se deitado do lado dele no chão. Isto teria ocorrido após a saída da testemunha do apartamento. Quando a Polícia Militar chegou no local, encontrou os dois corpos no chão, mas Thiago acordou poucos minutos depois, enquanto Yuri já estava morto.
O acusado também teria posicionado a arma no chão, apesar de informações apurada pelos policiais de que ele a teria guardado no coldre depois de efetuar o tiro. Os motivos que levaram Thiago a atirar em Yuri ainda são desconhecidos. Após ser preso, Thiago disse não se lembrar de nada do que ocorreu no local.