Agente Autônomo de Investimentos pode auxiliar empresas

O Agente Autônomo de Investimentos (AAI) auxilia empresas e pessoas a montarem carteiras de investimentos, bem como apresenta o mercado financeiro com todas as suas características e oportunidades. Diferentemente do modelo tradicional, baseado em aplicações bancárias, através deste serviço é possível fazer aplicações mais diversificadas e assertivas.

Segundo informações do portal InfoMoney, de fevereiro do ano passado, os brasileiros tinham cerca de R$ 4 trilhões aplicados, 90% deste montante em bancos. O detalhe é que boa parte da existência dos outros 10% se deve à atuação dos agentes autônomos de investimentos, levando investidores para as corretoras. Há alguns anos, os bancos praticamente dominavam o segmento.

A profissão é regulamentada pela Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias) – há uma prova que certifica o postulante à atuação na área e o órgão conta com mais de 50 instituições conveniadas, além de colaborar na atuação dos profissionais.

Carlos Hokama, head da área dedicada ao segmento PJ da Saron Investments, empresa que desde 2018 assessora investidores do mercado financeiro brasileiro, traça um panorama da atuação do assessor de investimentos: “Diferentemente de um gerente de banco, que muitas vezes, precisa cumprir metas institucionais que nem sempre focam na real necessidade do cliente, o agente autônomo de investimentos entende a realidade e o perfil das empresas para as quais atua e em muitos casos, tem a visão integrada das carteiras da empresa e de seus sócios. Assim, seu foco é sempre ofertar aquilo que é realmente melhor para o cliente, objetivando um relacionamento sustentável e de longuíssimo prazo, pois o seu maior ativo é o relacionamento com o cliente e não a carreira dentro do banco”, afirma.

Hokama informa, ainda, que as empresas são detentoras de 40% do total de investimentos no Brasil e estima em 8 milhões a quantidade delas que podem ser atendidas por um assessor de investimentos.

O head do segmento Corporate da Saron, acredita que a tendência é de crescimento acelerado para atuação deste profissional nos próximos anos, seja pelo “serviço personalizado de assessor”, seja pelo “tamanho da oportunidade que as pessoas jurídicas significam para a carreira deste profissional”, visto que “as possibilidades de cross sell são muito maiores através de produtos e serviços, como o câmbio, crédito, derivativos, seguro garantia, entre outros”. E “as empresas já estão observando o amplo benefício deste profissional na condução de seus negócios”.

Hokama acrescenta que as carteiras de investimentos de pequenas e médias empresas são, em média, 4 vezes maiores do que as carteiras de pessoas físicas. Já as grandes chegam, em média, a 25 vezes em relação às PFs. E vê a possibilidade de integrar soluções entre as contas PJ e PF do cliente, evitando concentração de risco que duplicidades nos portfólios possam provocar e também há possibilidade de otimizações interessantes, como o crédito colateralizado, utilizando-se das garantias cedidas pela outra conta. Certamente, no Brasil, os serviços do assessor de investimentos serão cada vez mais demandados pelas empresas.

Para mais informações, basta acessar: www.saroninvestments.com.br