Ministério desmobiliza leitos de UTI Covid-19 em Poços

Medida foi tomada considerando aumento da cobertura vacinal

Uma nota informativa da Secretaria de Estado de Saúde determina a desmobilização dos leitos de UTI Covid-19. Desta maneira, Poços de Caldas fará a desmobilização dos leitos de UTI exclusivos para pacientes acometidos pela Covid-19.

A medida foi tomada pelo governo do Estado considerando o aumento da cobertura vacinal contra a Covid-19 e a melhora do cenário epidemiológico no Estado e no Brasil, além ainda da queda do número de internações e casos graves da doença.

continua depois da publicidade

De acordo também com a nota informativa, os hospitais deverão iniciar o processo de transição e adequação de leitos para atendimentos de todos os casos de Covid-19 com indicações de cuidados intensivos na Unidade de Terapia Intensiva.

Deverão ser seguidas as seguintes normas: deverá ser internado preferencialmente em leito isolado; na impossibilidade de internação em leito isolado, fazer a internação por corte e ser mantido em sala com distanciamento mínimo entre leitos de dois metros, considerando por sala um ambiente envolto por paredes em todo o seu perímetro e uma porta; na sala de internação dos pacientes em corte, deve-se garantir barreira física (parede) com os demais leitos; sempre que possível, deve-se manter medidas de precaução por aerossol (uso de máscara cirúrgica, sistema de aspiração orotraqueal em sistema fechado).

ASSISTÊNCIA
O secretário de Saúde, Carlos Mosconi (PSDB), ressalta que toda assistência será ofertada aos pacientes que necessitem de internação em leito de UTI.

“A Secretaria de Saúde está atenta diariamente a evolução de casos positivos de Covid-19, bem como o cenário epidemiológico, não deixando em momento algum a população de Poços de Caldas desassistida dos cuidados necessários quanto ao enfrentamento da doença. Levando em consideração que em Poços, ainda temos pacientes com Covid-19 internados em UTI, a Secretaria de Saúde enviou um ofício ao governo do Estado e ao Ministério da Saúde solicitando o credenciamento de pelo menos 50% dos leitos, porém ainda não obteve resposta”, disse.