Codemge quer vender ou fazer concessão das Thermas

Estratégia faz parte da tentativa de reduzir os custos da empresa

A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) anunciou a venda de uma série de imóveis de propriedade da estatal, sendo que alguns já foram a leilão esse ano e não obtiveram sucesso.

A estratégia faz parte da tentativa de reduzir os custos da empresa que, sem seu ativo principal, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), seria deficitária. A notícia foi publicada na edição de hoje do jornal “O Tempo”.

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A estatal mineira abriu consulta pública para que os interessados possam encaminhar propostas para 25 imóveis, entre eles, o prédio das Thermas Antonio Carlos, em Poços de Caldas, com 7.000 m2, a Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, os Expominas de Juiz de Fora e o de Araxá, além de terrenos, parques, prédios e salas comerciais em todo o Estado. Todos eles, conforme a empresa, geram mais despesa que receita, ou seja, causam prejuízo.

Segundo o presidente da Codemge, Thiago Toscano, alguns imóveis são destinados à venda, mas no caso dos centros culturais e de eventos, parques e balneários, a Companhia está aberta a outras modalidades, como a concessão do direito de exploração.

É o que já acontece com o Expominas de Belo Horizonte e o Grande Hotel e Termas de Araxá, por exemplo, que são de propriedade da companhia e estão concedidos.

“A gente trabalha com dois cenários, um deles é a venda. Mas, a natureza de alguns imóveis que são tombados ou têm uso muito específico, restringem a forma de utilização e o privado pode propor. Então, não necessariamente será uma venda, pode ser uma concessão” explicou o presidente da Codemge.