5G: Preciso trocar meu aparelho? Consumidores têm dúvidas sobre a nova tecnologia
Algumas capitais já têm a tecnologia em fase de testes, mas para usá-la é preciso trocar seu celular
A promessa do 5G é oferecer ao usuário uma navegação na internet ultrarrápida. Com ela, os problemas de delay nas ligações de vídeo, por exemplo, não ocorrerão.
Algumas capitais já operam com o 5G a partir de modelos tecnológicos preliminares para testes. É o caso de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
O engenheiro de telecomunicações Cesar Nunes já possui um aparelho e navega com a velocidade 5G. O engenheiro é consultor de otimização de rede móvel da Operadora Oi. “A diferença na velocidade é expressiva”.
Para navegar nessa frequência será necessário trocar o celular, uma vez que os aparelhos de recepção de redes móveis não estão adaptados às faixas disponíveis para o 5G. Nunes recomenda que a troca seja feita com cautela e que o consumidor se certifique se o novo equipamento é homologado pela Anatel.
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“Nós licitamos algumas faixas de frequência específicas aqui do Brasil. Pode ser que você compre um aparelho de fora e esse não tenha essa faixa do Brasil, então pode ser que não funcione”, explica o engenheiro.
Atualmente, existem cerca de 30 modelos de celulares no Brasil que já estão aptos para receber o sinal 5G. Os preços variam, em média, entre R$ 1,7 mil e R$ 10 mil.
O analista político Lucas Machado, apesar de ser muito antenado nas novidades tecnológicas, planejou trocar o celular apenas em meados de 2022. “O meu aparelho atual só recebe até o sinal 4G. Então, vou esperar o lançamento de mais aparelhos que devem vir com o preço mais acessível”, aposta.
O leilão das quatro faixas do 5G ocorreu na primeira semana de novembro. Entre as obrigações das empresas telefônicas está a implantação de estações de transmissão.
Na primeira fase, até julho de 2022, todas as capitais já devem ter a tecnologia. Até julho de 2030, 100% do território nacional deve estar coberto pelo sinal 5G.