Ainda vale a pena comprar um tablet?

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A venda de tablets deve cair pelo quinto ano consecutivo, mas a expectativa ensejada por um estudo da International Data Corporation (IDC) é de que a receita aumente. Em 2018 a queda nas vendas foi de 4% em relação a 2017, mas o faturamento aumentou de R$ 1,8 bilhão para 1,9 bilhão.

Essa tendência inusitada se dá porque o consumidor está optando por aparelhos mais caros e com melhor performance. O preço médio de um tablet também está em queda. Isso ajuda a entender o por que dos tablets se manterem em alta entre as empresas e as crianças.

Em um mercado em que os celulares são cada vez mais funcionais, com processadores mais potentes e telas maiores, o consumidor que já está abandonando os PCs se indaga se ainda vale a pena comprar um tablet .

Galaxy Tab 6 arrow-options
Divulgação/Samsung

O Galaxy Tab 6 da Samsung: empresa continua investindo no setor de tablets, diferentemente do Google, que descontinuou sua linha

A resposta é mais complexa do que se poderia imaginar. Tudo vai depender da experiência e das necessidades do consumidor. É inegável que a tela de um tablet é melhor do que a de um celular para ver filmes e séries ou jogar games. A usabilidade do aparelho é equivalente aos melhores smartphones no mercado, mas por um custo muito menor.

 Não obstante, a durabilidade de um tablet é maior do que a de um notebook ou de um celular. O hardware também ostenta uma boa performance nessa comparação.

Contudo, se o consumidor realiza tarefas diárias no smartphone, o aparelho pode mesmo ser excedente. É preciso fazer o cálculo. Afinal, celulares com capacidade e performance análogas a tablets com custo médio costumam ser top de linha.

A Samsung oferece um exemplo interessante. O novíssimo smartphone Galaxy Note 10+ tem o mesmo processador que o tablete Galaxy Tab A T515, mas três vezes a memória Ram. O preço também é bem diferente. Enquanto o celular custa R$ 4.999,99 , o tablet sai por R$ 1.380,55 .

No final das contas a decisão é toda do consumidor. O que vale mais a pena? Um smartphone potente que  funcione como um computador pessoal ou repartir as demandas com um tablet que não tem a pretensão de ser um computador pessoal, mas que oferece mais mobilidade e conforto para determinadas ações?