Medo do parto igual Tatá Werneck? Saiba por que isso acontece e como vencê-lo

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Nesta quarta-feira (23), Tatá Werneck  deu à luz sua primeira filha com o ator Rafael Vitti. A atriz usou seu perfil no Instagram para anunciar o nascimento e, na legenda, de forma humorada, falou sobre o medo do parto que sentiu: “Tava com tanto medo que pensei em fugir do hospital durante a noite.”

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Reprodução/Instagram

Tatá Werneck deu à luz sua primeira filha nesta quarta-feira (23) e, em seu Instagram, falou que estava com medo do parto

Assim como Tatá, outras mulheres também podem sentir medo do parto . Segundo Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert Einstein, há várias causas para isso. “Primeiro, existe um cenário criado pela mídia, novelas, cinema, de que o parto é uma coisa dramática, que envolve dor e sofrimento”, pontua.

De acordo com o especialista, essa situação acaba gerando um estresse em relação ao parto. Além disso, existe o medo do desconhecido ao dar à luz pela primeira vez. “Por mais que se ouça das mães, avós, amigas, você nunca passou por isso. É um evento demorado e você não tem muita noção de qual é a percepção de dor”, destaca.

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Além do parto em si, a mulher precisa lidar com o bebê e com todos os aspectos que envolvem a maternidade. “É o início de uma nova jornada, que é cuidar de um recém-nascido, pela vida inteira. Tem medo se o bebê está saudável e uma série de angústias na capacidade de educar e de criar”, afirma Pupo. 

Seja de parto normal ou cesariana , as mães podem enfrentar os mesmos dilemas. “De uma maneira geral, a mãe que escolhe pela cesárea, de certa forma, sente um conforto. Já definiu o momento, confia no médico que vai fazer. A mulher acaba se sentindo um pouco mais tranquila do que o parto normal, que não tem hora para acontecer”, diz o profissional.

Como vencer o medo do parto e do que vem pela frente?

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Reprodução/Instagram

Profissional explica o que deve ser feito para vender o medo do parto e da vida que vem com a chegada do recém-nascido

O ginecologista e obstetra pontua que o primeiro passo é buscar conhecimento. “Nós somos pouco educados em relação a questões naturais do corpo. Vivemos em uma sociedade com tabus, principalmente o corpo feminino. Por isso, é importante conhecer seu corpo, o que ele pode te dar ou não”, observa.

O especialista ainda afirma que as pessoas vivem uma vida de proteção. “De não poder cair, cortar, machucar. Tem gente que não sabe o que é sentir dor. Precisa levar uma vida mais dentro das condições naturais. Tem que entender esse processo biológico e se basear em informações científicas”, alerta. 

Além disso, é essencial ter uma boa conversa com o médico durante todo o pré-natal para conseguir entender como todo o processo funciona e diminuir o medo do parto . Outro ponto importante é ter um médico de confiança, em que a mãe sabia que vai estar ao lado durante todo o parto e, dessa forma, poder se sentir segura e bem acolhida. 

Depois do nascimento do bebê, é importante o apoio familiar, mas com certas restrições. “Ninguém tem a fórmula mágica de como funciona criar um filho. Cada família tem uma formação diferente, com culturas diversas. Pode ocorrer muita intromissão dos avós, que precisam entender que ali é uma nova família e precisa de espaço”, aconselha Pupo.

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O médico também recomenda não criar ambientes de conflitos e angustiantes e, quando necessário, dar apoio aos pais, mesmo que seja a distância. E lembrar-se sempre de fazer isso apenas quando for solicitado. “Tem que influenciar positivamente”, alerta. Dúvidas são comuns nessa fase e, por isso, o apoio é importante, mas não pode ser exagerado. 

Fonte: IG Mulher