Pau…tando | 30/12/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
INDEPENDÊNCIA
O vereador Gustavo Bonafé (PSDB) terá a chance de mostrar a partir da próxima legislatura que o discurso de independência propagando durante a eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal não é apenas da boca para fora. Isto porque apesar da eleição ter sido secreta, dá para saber que nas duas votações em que participou (derrota para presidente e vitória para vice), não foi votado pelos próprios colegas de partido e nem por outros vereadores da base situacionista.
VIDEO
Um vídeo do vereador postado dias antes da eleição, em que ele inter-preta dois tipos de políticos, não foi bem digerido por alguns colegas, pois insinua que no Legislativo existem jogo de interesse e o famoso “toma lá, dá cá” nas eleições para a Mesa Diretora, o que acabou pesando para que sua candidatura perdesse força.
APOIOS
Se não fossem as até então inesperadas intervenções em plenário dos vereadores do PT e MDB em apoio à sua candidatura, talvez Bonafé ficasse apenas com o seu “voto consciente”, que era a sua expectativa diante das movimentações políticas antes do pleito. Tom Jobim já dizia que “o Brasil não é para principiantes”. A Câmara Municipal também parece que não.
SURPRESA
A eleição que parecia definida antes mesmo de começar reservou outra surpresa além da vitória de Bonafé para a vice-presidência, já que com os oito votos de Carlos Roberto para presidente, a chapa esperava que conseguisse eleger os demais. Na disputa da primeira secretaria, a vereadora Ciça Opípari (PT) surpreendeu e venceu nas duas rodadas (necessárias pois ela não teve os oito votos suficientes) a vereadora Lígia Podestá (Pedro Magalhães retirou a candidatura após o começo da segunda rodada). A decepção de Lígia era nítida quando usou a tribuna para a explicação pessoal após a votação.
JUSTIÇA
Após ver negado o pedido de mandado de segurança contra a Câmara Municipal para marcar uma extraordinária para votação do projeto de R$ 30 milhões de suplementação orçamentária, a Prefeitura voltou à carga e recorreu ao TJMG com um agravo de instrumento. Mais uma vez, a Justiça negou o pedido.
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