Poços tem saldo positivo na geração de empregos nos 10 primeiros meses
Neste período, foram 50,17% de admissões e 49,83% de demissões
Nos 10 primeiros meses de 2018, os setores de 9.443 estabelecimentos em Poços de Caldas mais contrataram do que demitiram. Neste período, foram 50,17% de admissões e 49,83% de demissões.
A área que mais contratou foi a de construção civil. 1.836 admissões e 1.349 demissões. E um saldo positivo de 487 vagas. De acordo com o consultor empresarial João Cunha, a construção civil sofreu menos consequências em função dos subsídios do governo.
“Tem gerado linha de crédito, aumentou o valor do financiamento, por exemplo, o Minha Casa Minha Vida. E isso deu ânimo para este setor”, explica.
Setores que não reagiram da mesma forma foram comércio e serviços. No comércio foram pelo menos 4.818 demissões cerca de 50.30% enquanto admissões foram 4.761 equivalente a 49,70%. E um saldo negativo de -57. Serviços registrou 7.579 admissões ou seja 49,73% das vagas e 7.662 demissões, 50,27% .
CONVENCIONAL X TECNOLOGIA
O consultor empresarial explica que vários fatores contribuíram para este resultado. “Uma pessoa quando perde o emprego, para de consumir e isso afeta na padaria, academia, loja, etc”, avalia.
A tecnologia também é outro fator que teve influência. Cunha conta que o comércio virtual tem concorrido de forma rígida e firme com o varejo convencional e por isto, ele dá uma dica.
“O comércio não pode vender como fazia antigamente. A dica é que se faça uma venda consultiva, dê uma consultoria ao cliente quando ele entrar no estabelecimento, investir em capacitações de seus funcionários para que usem esta técnica de venda consultiva”, afirma.
REAÇÃO DA ECONOMIA
Em 2017, os dados foram melhores do que em 2016. No mesmo período, há dois anos tivemos uma variação negativa de 533 vagas. Com 50,84% de demissões e 49, 16% de admissões.
No ano passado o cenário foi outro, já foram mais admissões cerca de 16.702. Enquanto as demissões foram 16.568. Com um saldo positivo de 134, dez a menos do que foi registrado em 2018. O consultor atribui a questões do governo federal.
“Acabamos de sair de uma eleição conturbada, mas o próprio governo Temer fez uma transição que causou uma certa insegurança. O país precisa de geração de empregos, de confiança do investidor. A economia está dando uma pequena reagida com uma expectativa positiva para os próximos anos, de forma lenta, mas acredito que deva acelerar”, completa.
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