Pau…tando | 07/12/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
EU JÁ SABIA
Conforme esperado, já que o Executivo tem a maior bancada, a Câmara aprovou os pedidos de empréstimos para investimentos na revitalização da avenida João Pinheiro e em saneamento básico. Mesmo com posicionamento contrário de assessorias internas, a maioria dos vereadores optou em aprovar os projetos.
INSÔNIA
Alguns dos vereadores que votaram a favor dos projetos manifestaram que tiveram dificuldades em dormir na noite passada, tamanha a pressão para em tomar a decisão final. No entanto, a insônia pode ser permanente caso os alertas sobre os riscos financeiros feitos insistentemente pelos oposicionistas se confirmem. Para o bem do município e do sono dos edis, espera-se que não ocorram.
COERÊNCIA 1
O vereador Pedrinho Magalhães (PSDB) deu um surpreendente voto contrário os empréstimos. Pedrinho reconheceu a importância do projeto e os benefícios que ele irá trazer, mas como representante do povo, resolveu ouvir o que ele tem a dizer. Ou seja: entendeu que o compromisso deve ser com a vontade da população e não com a vontade do Executivo.
COERÊNCIA 2
Na mesma linha de Pedrinho, o vereador Joaquim Alves (MDB) também elogiou o projeto e destacou a sua importância para o município. Mas atendendo um posicionamento das assessorias jurídica e contábil da Câmara sobre uma possível inconstitucionalidade em usar o FPM como garantia dos empréstimos, o vereador, por prudência, decidiu votar contrário.
COERÊNCIA 3
Já os vereadores Paulo Tadeu (PT) e Ciça Opípari (PT) fizeram várias intervenções alertando sobre os riscos de se contrair empréstimos desta natureza. “Estamos aprovando um empréstimo de R$ 100 milhões no mesmo dia em que o IASM protocolou um ofício dizendo que a Prefeitura não fez o repasse dos valores descontados dos servidores relativos aos meses de outubro e novembro. Isto é apropriação indébita”, lembrou Paulo.
TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Paulo Tadeu insistiu na tese de que os empréstimos para o saneamento são uma “transferência de renda pública ao setor privado”, pois ao se investir no abastecimento da Zona Leste, fará o que os empreendedores deveriam ter feito quando fizeram inúmeros prédios no local.
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