Pau…tando | 05/12/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
PEGA NA MENTIRA 1
Na terça-feira, 27, quando o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico, Flávio Faria (Rede), foi à Câmara falar sobre a desistência da Estrella Galícia em se instalar na cidade, ele deu a entender que haviam conversas apontando que poderia haver retomada nas negociações para a fábrica mudar de ideia e vir para Poços, inclusive, um pedido da empresa para emissão de um alvará de construção. Ontem, 4, no entanto, deu entrada na Câmara Municipal uma Mensagem do Executivo, que revoga a lei nº 9.191, de 16 de setembro de 2017, que autoriza a concessão de benefícios materiais e fiscais em favor da empresa. A Mensagem em questão é datada de 27 de novembro, mesmo dia em que o secretário foi à Câmara.
PEGA NA MENTIRA 2
Os vereadores de oposição questionaram o fato e querem que o secretário volte à Câmara para explicar o fato, já que o documento foi assina-do no mesmo dia em que ele foi ao Legislativo. Para eles, é improvável que o vice ignorasse o fato de que o prefeito iria pedir a revogação da lei, já que Flávio é o secretário.
EXAME
Durante a audiência pública sobre os empréstimos, na terça-feira, 4, na Câmara Municipal, ninguém entendeu quando o vereador Wilson Silva (DEM), por volta de 20h36, pediu dispensa para ir fazer um exame médico naquele horário da noite.
TEATRO
Ainda na audiência, a presença do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), de cara fechada o tempo todo, destoou dos demais participantes, inclusive, integrantes da Administração Municipal, sempre solícitos às intervenções. O prefeito, num misto de ironia e sarcasmo, disse que estava fazendo sua parte ao apresentar os projetos para investimentos viários e de sane-amento, pois são vitais ao município, mas que caso os empréstimos não fossem aprovados, o jeito seria rezar caso chovesse forte como em 19 de janeiro de 2016, balançando um terço em direção aos vereadores.
ACHISMO
Para justificar os projetos, ele disse que não se pode levar em conta a atual situação financeira do município, pois além do empréstimo começar a ser pago só após quatro anos, ele prevê que a partir de 2020 as contas municipais estarão equilibradas. Atualmente, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que foi oferecido como garantia das parcelas, está com mais de 95% do total comprometido com investimentos (educação e saúde), bloqueios federais (INSS patronal) e pagamento de dívidas com a União.
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