Pau…tando | 30/11/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
#FIADONAO
Os servidores que atuam na UPA estão indignados com a atual Administração Municipal. “Trabalhamos o mês todo fazendo horas extras e faltando dois dias para o pagamento, fizeram uma reunião em cima da hora para nos comunicar que nossos extras serão pagos em três vezes em 2019”, diz trecho da postagem divulgada em redes sociais, que utilizou a hashtag #fiadonao.
PARALISAÇÃO
Por conta disto, os funcionários alegam que estão se organizando para a paralisação do funcionamento da UPA, como forma de protesto. “É triste trabalhar dobrado para ter um salário digno e não ter o reconhecimento daqueles que mais mais teriam que dar o exemplo de cidadania”, diz outro trecho da nota.
NADA É TÃO RUIM… 1
Como diz o ditado, nada é tão ruim que não possa piorar. Parece ser o caso desta gestão municipal. O corte das horas extras de outubro, que pegou de surpresa os servidores municipais, vai ainda coincidir com outro episódio que promete trazer mais desgaste aos atuais gestores municipais: a votação do empréstimo milionário de R$ 96,7 milhões para se pagar em 24 anos. A repercussão da iniciativa já é péssima, mas mesmo assim, a Prefeitura parece disposta a tocar o barco em frente, através da votação dos projetos na Câmara.
NADA É TÃO RUIM… 2
Somando-se aos episódios do corte das horas extras e dos pedidos de empréstimo, para completar, a partir de sábado, 1º, está previsto o fim do subsídio do Restaurante Popular, que passará a ter refeição a R$ 5,50 para quem não for inscrito no Bolsa Família. Sem dúvida, uma das decisões mais equivocadas já tomadas desde o início desta gestão. E não são poucas.
IMPROBIDADE
Recentemente, diante da insatisfação de parte da população, chegou-se até mesmo a falar em impeachment do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), mesmo não havendo subsídios concretos para tal medida. No entanto, agora uma eventual saída do prefeito do cargo não parece ser algo tão distante. A retirada ilegal de recursos de fundos municipais para uso no pagamento de salários, por exemplo, conforme já adiantaram vereadores oposicionistas, é algo que pode descambar para improbidade administrativa no caso de haver elementos que indiquem a irregularidade.
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