Pau…tando | 09/10/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
QUEDA LIVRE
Três dos candidatos locais que disputaram a eleição em 2014 pioraram o desempenho em 2018, o que explica, em parte, a derrota nas urnas. Em 2014, Regina Cioffi, então no PPS, obteve 11.241 votos para deputada federal. Neste ano, já no PHS, recebeu apenas 7.221 votos para deputada estadual. Marcos Eduardo, no PSD em 2014, obteve 52.439 votos na disputa para deputado estadual. Neste ano, no Podemos, também para estadual, recebeu 32.008. E Carlos Mosconi (PSDB) caiu de 66.550 para 65.362 em 2018, ambas em disputa para deputado federal.
HISTÓRIA
Mauro Tramonte e seus impressionantes 516.390 votos garantiram a ele um lugar na história da política mineira: passou a ser o candidato a deputado estadual mais votado de todos os tempos e o segundo mais votado entre estaduais e federais da história de Minas, superado apenas por Patrus Ananias (PT), que em 2002 recebeu 520.046 votos.
DISPUTA ACIRRADA
Como praticamente todos os candidatos locais perderam a eleição, a tendência é que parte deles volte agora suas atenções à eleição municipal de 2020. Por isto, a disputa pela Prefeitura promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos, haja vista a grande quantidade de postulantes que já se especula.
NOVOS ELEMENTOS
A sucessão municipal de 2020 terá pelo menos três novos elementos. Com o capital político de ser o deputado estadual mais votado da história de Minas, Mauro Tramonte terá papel fundamental quanto ao seu apoio ou indicação ao cargo. Outro novo elemento será o candidato indicado pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro. Ainda que ele não se eleja presidente, é inegável que o partido passou a ter capital político maior do que a maioria. Por fim, o terceiro elemento é o ex-prefeito de Caldas, Ulisses Guimarães (PTB), que mesmo com a derrota apertada para a ALMG, já se articula para dar um passo adiante na política poços-caldense. Por isto, há quem diga que o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) se empenhou mais do que o habitual nos últimos dias justamente para não ganhar um concorrente interno para 2020.
QUASE
Por falar em Ulisses, a derrota mais dolorida nesta eleição foi a dele. O candidato passou boa parte da apuração entre os eleitos e só aos 98% das urnas apuradas é que ele acabou superado por Bráulio Braz (PTB), que acabou tendo 3.362 votos a mais, garantido a sua reeleição.