Pau…tando | 03/08/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
LIXO 1
Após o início do novo esquema da coleta de lixo na cidade, já surgiram os primeiros relatos de moradores que colocaram o lixo reciclado no dia estipulado (quarta ou quinta), mas os caminhões de lixo não passaram pelos locais. Evidente que como se trata de uma reformulação no serviço, é natural que inicialmente alguns pontos passem batidos. O que não pode acontecer é que as falhas sejam sucessivas e a população tenha a percepção de que o serviço antes da mudança era mais eficiente.
LIXO 2
A mudança no sistema de coleta de lixo na cidade provoca também outras polêmicas além do simples fato de caminhões não passarem nos dias anunciados. Uma delas é mais um compromisso de campanha do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) que pelo jeito não será cumprido. Ele anunciou em seu plano de governo que a gestão do lixo em Poços passaria para o DMAE. Faltando pouco mais de dois anos para o fim do seu mandato, parece ser improvável que isto aconteça.
LIXO 3
Outra polêmica envolvendo o novo sistema é quanto ao aumento de custo. O primeiro aditivo ao contrato assinado junto à Liarth prevê um aumento de 3% no valor do contrato, passando de R$ 4,709 milhões para R$ 4,850 milhões, pouco mais de R$ 140 mil. O aditivo aponta que o quantitativo estimado passa de 40. 320 toneladas para 41.532 toneladas.
LIXO 4
Segundo o secretário de Serviços Públicos, Thiago Biagioni, trata-se apenas de um estimativa caso haja aumento de tonelada recolhida, pois vai depender da quantidade de material coletado. “Basicamente, o que irá acontecer é a separação do material que já é coletado pela própria empresa. A coleta seletiva de antes era residual”, explica. O secretário acrescenta ainda que o preço pago pela tonelada de lixo recolhido segue o mesmo: R$ 116.