Pau…tando | 03/07/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

AEROPORTO 1
Um ano após o reinício dos voos regulares entre Poços de Caldas e Belo Horizonte, a grande reclamação que se observa é que os voos saem da capital mineira, às 15h30, horário considerado muito cedo pelos passageiros. Isto ocorre devido à falta de balizamento noturno no Aeroporto Municipal, o que faz com que os aviões não possam pousar e nem decolar à noite. Recentemente, o pré-candidato a presidente Álvaro Dias (Podemos), que veio a Poços para compromisso político, precisou recorrer ao Aeroporto de São João da Boa Vista justamente por este motivo.

AEROPORTO 2
A Prefeitura já tem as lâmpadas para instalar no local, mas por conta do vandalismo, elas ainda não foram colocadas. A área do Aeroporto pertence à União, por isto, existe a dificuldade da Prefeitura tomar mais providências. O que foi feito até o momento é reforma do cercado, colocação de placas de advertência e deslocamento da Guarda Municipal para reforçar o patrulhamento. Muitos moradores de bairros vizinhos cortam caminho pelo Aeroporto. Das 130 lâmpadas do Aeroporto, mais de 50 estão quebradas ou queimadas. A ANAC permite que um Aeroporto opere sem até 15% das lâmpadas. O Aeroporto está operando sem 40% da capacidade.

ZEMA
O pré-candidato ao governo de Minas, Romeu Zema (Novo), irá percorrer cidades da região nesta semana. Em Poços, ele chega na quarta-feira, 4, onde irá se reunir com a diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Poços.

ITBI
Mais um processado que deverá causar polêmica está inscrito na Ordem do Dia de hoje na Câmara Municipal: o projeto de decreto legislativo “que susta a aplicação da Instrução Normativa SMF nº 001/2018 que dispõe sobre as guias de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e dá outras providências”. A proposta é de autoria da vereadora Ciça Opípari (PT). Segundo ela, a medida tem impactado o mercado imobiliário na cidade, com o aumento do imposto.

DESGASTE
Depois do desgaste que os vereadores sofreram ao aprovar o pedido de empréstimo de R$ 10 milhões, com cobranças em redes sociais e até mesmo nas ruas, se o projeto for rejeitado, as coisas devem ficar ainda mais difíceis de administrar para a bancada situacionista.