Pau…tando | 26/06/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

AUDIÊNCIA
A audiência pública sobre a o projeto de lei que autoriza a Prefeitura a contratar operação de crédito com o Banco do Brasil, no valor de até R$ 10 milhões, realizada na sexta-feira, 22, na Câmara, mostrou que a manobra do Executivo para barrar o encontro foi um erro de estratégia. Na audiência, foi possível que o próprio Executivo, através de secretários municipais, desse mais detalhes que nem mesmo os vereadores tinham conhecimento.

FALTA DE INFORMAÇÕES
Este detalhe, no entanto, acabou servindo de argumento para que alguns vereadores questionassem o fato do Executivo ter enviado uma Mensagem à Câmara com informações incompletas, já que vários detalhes só foram apresentados para a maioria dos vereadores no momento das apresentações.

DESCONFORTO
Outro ponto que gerou desconforto, ainda que mais comedido, foi o fato das pessoas inscritas para defenderem o projeto estarem muito melhor informadas do que os próprios vereadores, o que sinalizou que eles receberam informações sobre o projeto que a Câmara sequer havia tomado conhecimento de forma oficial.

MEA CULPA
O secretário de Planejamento, Tiago Cavelagna (DEM), que ficou respon-sável pela maior parte das explicações aos vereadores, já que o projeto é afeito principalmente à sua secretaria, fez um mea culpa durante sua apresentação e admitiu que a Prefeitura falhou na co-municação tanto com a Câmara quanto com a população.

CARTA DE SEGURO
Alguns vereadores da base situacionistas procuraram fazer reiteradas perguntas aos secretários de forma que a resposta fosse explícita quanto ao fato do projeto não aumentar o IPTU. O objetivo, mais do que tirar dúvidas, era se garantir perante os eleitores em uma eventualidade do projeto ser aprovado e provocar aumento do IPTU. No entanto, talvez isto não seja suficiente caso a Pre-feitura realize a revisão da Planta Genérica de Valores, o que inevitavelmente irá aumentar o imposto.

ABAIXO ASSINADO
O abaixo assinado realizado em dois dias na Zona Sul conseguiu 1,4 mil assinaturas pedindo a vereadores com base eleitoral na região que votem contra o projeto. No entanto, a organização diz que em algumas lojas, os abaixo assinados “sumiram”.