Pau…tando | 30/05/18
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
IRRITAÇÃO
Na segunda-feira, 28, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) foi em pontos de paralisação de caminhoneiros para “prestar apoio” aos manifestantes em busca de seus direitos. Com direito a vídeo postado em rede social, o fato irritou profundamente muitos servidores municipais, pois segundo os reclamantes, o prefeito não teve a mesma consideração com eles, já que voltou atrás com uma cláusula acordada em assembleia da categoria quanto ao cálculo das horas extras. Muitos consideraram que o alcaide foi oportunista ao querem obter ganhos políticos com um problema que não é do município.
SEM RESPOSTA
No programa Boca Boa de ontem à tarde, na Master webrádio, o apresentador Silas Lafaiete perguntou à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Marieta Carneiro, qual foi a posição do vice-prefeito e ex-presidente do Sindserv, Flávio Faria (Rede), ao ser questionado sobre às últimas pautas envolvendo os professores. Segundo ela, o vice não respondeu nada.
PROMOÇÃO SOCIAL
O vereador Wilson Silva (DEM) fez pedido de informações sobre o atendimento prestado aos moradores em situação de rua, questionando, o número de abrigos, as providências com a chegada do inverno e se há projeto para Casas Lares no município. Como ele não entrou de fato no cerne do problema, foi preciso que o vereador Paulo Tadeu (PT) considerasse que a situação da promoção social em Poços, se já não bastasse a crise econômica dos últimos tempos, ainda foi agravada com o corte de recursos no setor. Segundo ele, com base em dados disponibilizados pela própria Prefeitura, houve redução de 60% nos gastos considerando o segundo quadrimestre do ano passado.
BANDA MAESTRO AZEVEDO
Instituição centenária que atua na cidade no setor cultural, a Banda Maestro Azevedo, que atua no Coreto da Praça Pedro Sanches, sofre com o corte de recursos promovido pela atual gestão municipal. Ainda que várias dificuldades tenham ocorrido ao longo dos anos, passando pelo mandato de 34 prefeitos, cabe ao atual gestor municipal possivelmente ficar marcado como o responsável pelo fim do grupo musical. Em 2016, a banda recebeu R$ 400 mil. Em 2017, o valor caiu para R$ 240 mil, já dentro da proposta de austeridade defendida pela Administração Municipal. Em 2018, o clima é de incerteza, já que não se definiu nenhum valor. Além disto, a formação musical oferecida a 100 crianças foi encerrada.