Pau…tando | 29/05/18
Leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas
Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.
EMPRÉSTIMO 1
Enquanto a maior parte da população está focada na paralisação dos caminhoneiros, hoje à tarde, 29, os vereadores analisarão um projeto dos mais polêmicos: trata-se de um projeto do Executivo pedindo autorização à Câmara Municipal para contrair um empréstimo de R$ 10 milhões junto ao Banco do Brasil. Neste valor, está embutido R$ 4,5 milhões para compra de um software para o recadastramento imobiliário, visando a atualização dos valores dos imóveis, com objetivo de reajustar o IPTU em 2019. O projeto será votado em regime de urgência e tem parecer prévio pela aprovação, com maioria simples. Além da compra do software (R$ 4,5 mihões), o empréstimo também prevê “investimentos em infraestrutura viária e mobilidade urbana: aquisição de máquinas, equipamentos e ambulâncias”;
EMPRÉSTIMO 2
A vereadora Ciça Opípari (PT) manifestou que votará contra o projeto, por entender que o município pode ter problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disto, a vereadora está preocupada com a repercussão negativa por parte de contribuintes com o alteração da base de cálculo do ITBI, que passou do valor venal para o valor comercial.
INTERVENÇÃO MILITAR
Quem já passou pelo Marco Divisório durante a paralisação dos caminhoneiros percebeu uma faixa colocada em um dos caminhões pedindo “intervenção militar”, fato também visto em vários outros pontos do país.
PAGAMENTO
Além do desabastecimento nos postos, o que também anda faltando é pagamento para quem fornece combustíveis. Assim, pode ser que mesmo com a normalização dos abastecimentos, parte dos veículos continue com dificuldades em voltar a prestar serviços.
TRANSPORTE
Não apenas o transporte coletivo municipal, mas também o interestadual está sendo afetado pela paralisação dos caminhoneiros. Desde sábado, 26, as seis empresas que operam no Terminal Rodoviário decidiram reduzir em 70% as linhas em que operam, para racionar diesel.