Pau…tando | 24/05/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

SALÁRIOS
O empresário Geraldo Laier enviou ofício à Câmara requerendo cópias de documentos que demonstrem o gasto anual com a folha de pagamento dos servidores no orçamento anual da Prefeitura entre 1989 a 2016 “para esclarecimento de interesse pessoal”. Geraldo é um dos autores da iniciativa que busca a redução no salário dos vereadores, mas que acabou arquivada na Câmara.

REFORMA ADMINISTRATIVA
O empresário defende uma ampla reforma administrativa na Prefeitura, que prevê, além da redução salarial, um Programa de Demissão Voluntária (PDV) como forma de evitar o colapso financeiro do Executivo, especialmente após o reajuste salarial concedido em 2017, que segundo ele, por ter sido acima da inflação, impactou ainda mais os cofres municipais.

CARGOS COMISSIONADOS
Vale lembrar que recentemente, a oposição também apresentou pedido de informações cobrando a Administração Municipal sobre o programa de governo apresentado durante a campanha eleitoral de 2016, que previa o corte de 20% de cargos comissionados. Pelo andar da carruagem, vai ficar só no papel.

AÇÕES JUDICIAIS
Na tentativa de sustar a aplicação da Instrução Normativa que altera a base de cálculo do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis), os vereadores de oposição alertaram os colegas situacionistas sobre a enxurrada de ações judiciais que poderão ocorrer contra o município, já que consideram que o instrumento não tem valor legal. Fizeram ouvidos moucos.

MAIS DESGASTE 1
Os vereadores que votaram contrários à sustação da portaria nº 12, que trata da jornada extraclasse do Magistério, aumentaram o desgaste que já sofrem por outras posturas semelhantes. Com o plenário cheio de professores, bastaria aos vereadores votarem favoráveis ao projeto de decreto legislativo, que era apenas uma formalidade, uma vez que um decreto municipal do próprio Executivo sustou os efeitos desta portaria.

MAIS DESGASTE 2
No entanto, para não darem o braço a torcer de que estavam errados quando a oposição tentou sustar a portaria pela primeira vez, optaram por votarem contra, sob alegação de que o decreto já sustava a mesma. Acabaram ouvindo uma série de impropérios dos professores, o que fez, inclusive, que a sessão fosse suspensa por cinco minutos.