Poços e outros 11 municípios mineiros atingiram a meta de eliminação da transmissão de HIV e/ou sífilis

Os municípios são localizados nas regiões Central, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Sul e Zona da Mata

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Em Minas Gerais, 12 municípios localizados nas regiões Central, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Sul e Zona da Mata, atingiram a meta de eliminação da transmissão de HIV e/ou sífilis como problema de saúde pública. Poços de Caldas é um deles.

Os Selos de eliminação e de boas práticas, foram divididos em ouro, prata e bronze. As entregas ocorreram no mês passado.

Veja os municípios e suas certificações:

  • Belo Horizonte: Selo Prata de Boas Práticas (HIV) e Selo Bronze de Boas Práticas (Sifilis);
  • Betim: Selo Prata de Boas Práticas (HIV);
  • Ibirité: Selo Prata de Boas Práticas (HIV);
  • Sete Lagoas: Selo de Eliminação (HIV);
  • Araguari: Selo Prata de Boas Práticas (HIV) e Selo Bronze de Boas Práticas (Sifilis);
  • Araxá: Selo Prata de Boas Práticas (HIV);
  • Ituiutaba: Selo de Eliminação (HIV) e Selo Prata de Boas Práticas (Sifilis);
  • Pato de Minas: Selo de Eliminação (HIV) e Selo Bronze de Boas Práticas (Sifilis);
  • Uberlândia: Selo de Eliminação (HIV);
  • Poços de Caldas: Selo de Eliminação (HIV) e Selo Prata de Boas Práticas (Sifilis);
  • Pouso Alegre: Selo Prata de Boas Práticas (HIV) e Selo Prata de Boas Práticas (Sifilis);
  • Muriaé: Selo Prata de Boas Práticas (HIV) e Selo Prata de Boas Práticas (Sifilis).

Rodrigo Molina, infectologista, salienta a importância de medidas preventivas na redução das infecções pelo HIV. O infectologista ressalta que o governo desempenha um papel crucial na prevenção do aumento de casos.

“A prevenção deve envolver uma combinação de métodos recomendados, além do uso de preservativos, que não só protegem contra o HIV, mas também contra outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorreia. Outra opção é a profilaxia pré-exposição, um medicamento oferecido pelo SUS. Isso significa que a pessoa pode considerar essa alternativa para se proteger contra o HIV e Aids”, avalia.

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O infectologista enfatiza a importância do diagnóstico precoce do HIV, pois pode prevenir o avanço da doença e reduzir o risco de contágio para outras pessoas. Ele acrescenta que, com tratamento adequado, o risco de transmissão é praticamente eliminado.

“O diagnóstico precoce é crucial para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais cedo podemos iniciar o tratamento, permitindo à pessoa em tratamento minimizar danos, evitando a progressão para estágios avançados da doença. Sabemos que pessoas em tratamento podem alcançar níveis indetectáveis de vírus no sangue. Atualmente, para quem tem carga viral indetectável, o risco de transmissão é praticamente zero”, explica.

O médico também destaca o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) no fornecimento de preservativos masculinos e femininos, bem como na realização de exames e no acompanhamento contínuo da população.

De acordo com os Indicadores e Dados Básicos do HIV/AIDS nos Municípios Brasileiros, ao todo, em 2023, foram contabilizados 1.029 casos de Aids em Minas Gerais. Sendo 763 homens, 266 mulheres, 1 criança menor de 5 anos e 116 jovens de 15 a 24 anos de idade.