Macaco morto na Fonte dos Amores não foi vítima de febre amarela

Não foi febre amarela a causa da morte do macaco encontrado na Fonte dos Amores, no início do ano. A conclusão é da Funed (Fundação Ezequiel Dias de Belo Horizonte), responsável pela análise do animal.

Desde o dia 6 de fevereiro, a Fonte dos Amores foi fechada como medida preventiva por conta do macaco morto na  Fonte dos Amores, diante do risco sanitário gerado em meio a uma epidemia de febre amarela, especialmente no estado de São Paulo, vizinho a Poços. A decisão por fechar o ponto turístico atendeu a uma recomendação do protocolo instituído pelo Ministério da Saúde para combate da doença.

“Com o resultado negativo, nós podemos abrir a Fonte dos Amores para a visitação de todos. Foi muito importante tomar esta conduta pois ela mostrou a nossa preocupação com a saúde tanto da população quanto dos nossos turistas. Eu lamento que o resultado tenha demorado todo este tempo para chegar e de toda maneira agradeço a compreensão das pessoas que ali trabalham mas ressalto que tudo foi feito, com a intenção de preservar a saúde de todos”, avaliou o secretário de Saúde, Carlos Mosconi (PSDB).

O secretário de Turismo, Ricardo Fonseca, também comemorou a reabertura da Fonte dos Amores. “É um dos principais pontos turísticos de Poços e é com muito prazer e com muito orgulho que reabriremos o local nesta quarta, esperando a visita dos poços-caldenses e dos turistas, agora com a tranquilidade de que não há riscos para a saúde”, disse.

Este ano, apenas um caso de febre amarela importado foi registrado em Poços. O diagnóstico foi confirmado para uma turista de 27 anos, de São Paulo que esteve em Atibaia na área de risco por 12 dias e que já chegou a Poços passando mal. Ela foi atendida na cidade e após duas semanas internada, recebeu alta e retornou à capital paulista.

A imunização contra a febre amarela permanece disponível a população nas 21 salas do município, de segunda a sexta, das 8h às 16h30. Em Poços está sendo administrada a dose integral, ou seja, sem fracionamento, sendo necessária somente uma vacina pela vida toda, para a faixa etária dos 9 meses aos 59 anos. Pessoas acima desta idade devem passar por avaliação médica, antes de receber a vacina.