Diferenciar os sintomas é fundamental para tratar dengue, zika e chikungunya

Tratamento tem início assim que o paciente procura a unidade de saúde

A dengue, a zika e a chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, embora partam do mesmo vetor, precisam de tratamentos diferenciados e podem levar a óbito caso o diagnóstico não seja preciso ou não ocorra em tempo hábil. São dois os exames disponibilizados para identificação das enfermidades: PCR e sorologia.

Mas o tratamento tem início assim que o paciente procura a unidade de saúde, antes mesmo dos resultados. Por isto, é importante que o paciente faça o relato correto dos sintomas, pois os exames não são determinantes. Febre, dores no corpo, dores de cabeça, fadiga muscular e manhas vermelhas são sintomas comuns para dengue e zika.

A diferença está na intensidade maior nos pacientes com dengue. Algumas pessoas com zika, inclusive, nem chegam a manifestar sintomas. Já no caso da chikungunya, a dor nos ossos é intensa e a busca pelo tratamento é mais frequente. A partir da situação, o paciente tem que ser acompanhado por até dois anos para que não fique com sequelas. Das três, a dengue ainda é considerada a mais grave das enfermidades.

Por apresentar sinais mais brandos, tanto a dengue quanto à zika, são muitas vezes confundidas com resfriado e o paciente faz a automedicação. Por isto, os médicos são treinados para fazer essa diferenciação. Neste mês, a UPA de Poços de Caldas ganhou um Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospital, que irá ajudar a identificar com mais rapidez casos suspeitos de dengue, a zika e a chikungunya.

TODOS CONTRA O AEDES
Além de fiscalizar a própria casa, de evitar pontos com água parada e de não jogar lixo em terrenos, a população também pode e deve denunciar situações deste tipo, pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800-283-0324, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com ligação gratuita.